domingo, maio 02, 2010

Scorsese faz uma viagem Hitchcockiana

Buenas,

Ilha do Medo (Shutter Island, EUA - 2009) é a mais recente parceria entre o diretor Martin Scorsese e o ator Leonardo DiCaprio. O filme, uma tentativa de Scorsese em fazer um filme de Hitchcock, conta a história do policial Teddy Daniels (DiCaprio) que vai a ilha Shutter, na costa leste dos EUA, onde há um hospital psiquiátrico, investigar o desaparecimento de uma paciente.

Tudo isso se passa nos anos 50, e Daniels, um ex-soldado que lutou na Segunda Guerra, começa a achar indícios de que um médico alemão anda fazendo experimentos nada éticos com os pacientes no hospital.

As excelentes atuações de DiCaprio, Ben Kingsley e Mark Ruffalo são o cerne da qualidade do filme. Além disso, Scorsese consegue manter um clima de suspense que deixa o filme bastante tenso até o final. Não diria que é uma obra prima, mas é um bom filme para quem gosta do gênero.

See ya!!

sábado, fevereiro 20, 2010

Quem tem medo de lobisomem?

Buenas,

Durante a folia do carnaval, aproveitei para colocar alguns filmes em dia e acabei indo assistir O Lobisomem (The Wolfman - USA, 2010) com Benicio Del Toro e Anthony Hopkins. Se você tem medo de lobisomem, vá assistir esse filme, porque vai perder o medo com certeza. Com uma trama sonolenta e sustos previsíveis, o filme desperdiça o talento dos atores principais para contar uma história que todos conhecem, sem nenhuma novidade.

No filme, Del Toro é Lawrence Talbot, um famoso ator de
teatro da Inglaterra vitoriana, que retorna para sua casa em uma cidade sinistra do interior quando seu irmão é assassinado por um misterioso animal, muito misterioso. O grande segredo da trama (quem é o lobisomem original que mata o irmão de Talbot e depois o transforma em lobisomem), já da pra descobrir vendo o trailer ou nos primeiros cinco minutos de filme. Além da trama previsível, o filme tem a pior trilha sonora que eu já ouvi. A música é tão tosca que deixa alguns momentos quase cômicos.

Um grande desperdício do talento de Del Toro e Hopkins e também uma pena para amantes do terror como eu.

See ya!

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Nas alturas com Jason Reitman

Buenas,


Falando em filmes bons, fui assistir Amor sem Escalas (Up in the Air, EUA - 2009) filme do diretor Jason Reitman (Juno e Obrigado por Fumar) com George Clooney, Anna Kendrick e Vera Farmiga.

Sem comentários sobre o título do filme em português, mas só vou usar o original, ok?

Em Up in the Air, George Clooney é Ryan Bigham, um consultor especializado em redução de pessoal, ou seja, ele viaja pelo país visitando empresas e demitindo pessoas, trabalho que os chefes delas não conseguem fazer. No mercado americano em 2009, com a grande crise que custou o emprego de milhares, o trabalho de Bigham fica ainda mais necessário. Bigham é o tipo que adora a vida que tem, praticamente morando em hotéis, aeroportos e aviões. Mas sua “boa vida” sem nenhum laço sentimental vai ser ameaçada por uma nova solução trazida pela consultora Natalie (Anna Kendrick). Enquanto isso, Bigham conhece uma mulher que é a sua versão feminina e aí as coisas começam a ficar pessoais.

Pela trama que acabei de descrever, parece ser um filme interessante, mas talvez nada de mais. No entanto, as ótimas atuações, a sutileza do roteiro e a direção precisa de Reitman fazem de Up in the Air um dos melhores filmes de 2009/2010. Reitman consegue trazer um pouco da crítica sarcástica ao mundo corporativo de Obrigado por Fumar e juntar com a graça delicada e a sensibilidade de Juno. Parece difícil, mas ele consegue, e o filme é brilhante por isso.

Um dos detalhas mais interessantes é que Reitman usa pessoas que foram demitidas na vida real no filme, o que o torna ainda mais atual.

See Ya!

Avatar: Não vi e não gostei

Buenas,

Quando começaram a anunciar Avatar (Avatar, EUA - 2009) em todos os canais de TV, rádio, revistas, jornais, web, enfim, só faltaram anunciar no meu travesseiro, eu já sabia que não iria querer ver esse filme. Além de não ter gostado de Titanic, quando vi o trailer achei que a história ia ser cheia de clichês.

Dito e feito. Eu não fui ver, mas um dos meus (meus = pessoas que gostam de cinema com conteúdo ou que pelo menos divirta), o Fábio Martins foi assistir e fez uma análise sensacional. Vale ler aqui.

Vou dispensar esse até na TV a cabo.

See ya!!

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Madonna who?

Buenas,

Ontem fui assistir Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, UK – 2009) do diretor Guy Ritchie com Robert Downey Jr no papel-título e Jude Law como o Dr. Watson. O filme mostra um Holmes mais “mão na massa”, abusado, divertido e violento, tudo com muito humor e elegância.


Preciso dizer, em primeiro lugar, que o divórcio fez muito bem a Ritchie. Quando ele estava com a Madonna fez coisas como Destino Insólito (Swept Away, UK – 2002), que deu à Madonna o prêmio de pior atriz naquele ano. Mas a solteirice obviamente lhe caiu bem porque depois do ótimo Rocknrolla (Rocknrolla, UK – 2008), Ritchie reuniu um time de primeira para essa adaptação do personagem de Sir Arthur Conan Doyle.


Com grande atuação de Downey Jr (merecido Globo de Ouro de Melhor Ator de Comédia), nesse filme Holmes usa seus poderes de dedução para arrebentar, literalmente, com seus oponentes. Além de ser um adorável desleixado, Holmes de Ritchie é irônico , chegado em boxe amador e muita bebida. Watson está prestes a se casar com sua amada Mary e se mudar da casa que dividia com Holmes. Enquanto isso, Holmes precisa ajudar a polícia londrina a desvendar um caso com um toque sobrenatural tendo como vilão Lord Blackwood (Mark Strong). O filme é uma interessante mistura de ação, suspense e comédia, tudo num estilo bem rock’n roll do diretor.


A química entre Jude Law e Downey Jr é ótima, e os dois fazem uma dupla que dá gosto de assistir. Aliás, vejo no futuro desta dupla um prêmio pipoca do MTV Movie Awards, como não poderia deixar de ser. Achei um pouco desperdiçada a participação de Rachel McAdams, que não teve muita graça nem muita química como o interesse romântico de Holmes, mas serviu o propósito de apresentar o vilão Moriarty, arquiinimigo do detetive e gancho para uma sequência.


Que venha Moriarty!


See ya!

domingo, novembro 15, 2009

Mais um filme para o rol de favoritos


Buenas,

Fui assistir o filme 500 Days of Summer (EUA, 2009) e já entrou para o meu rol de favoritos. Claro, minha lista é bem ampla, mas essa anti-comédia romântica realmente merece estar entre um dos filmes mais bacanas que já vi.

A narrativa vai e vem nos 500 dias de convivência do rapaz com a Summer do título (ela é uma garota, não a estação), criando um ritmo bem empolgante. Uma espécie de comédia romântica, o filme é bem engraçado, em especial essa sequência hilária que, é claro, só se passa na cabeça do protagonista. 

Joseph Gordon-Levitt teve uma excelente transição de ator mirim para adulto, como esse filme demonstra. 

O filme é sim sobre amor e relacionamentos, mas não esperem pieguice ou clichês, pois o filme é original. 

Vale o ingresso ;-)

See ya!

quinta-feira, novembro 05, 2009

O carro do vizinho é muito mais possante...


Buenas,


Essa eu tinha que postar!! A nova música Invejoso do Arnaldo Antunes tem uma melodia daquelas que pegam, mas a letra é o melhor:





Sensacional!!! Vai virar hit cult!!


See ya!

Crônica de um amor anunciado



Buenas,





Fui assistir outro dia o belo filme The Time Traveler's Wife (EUA, 2009), com um dos meus atores favoritos, o australiano Eric Bana. Baseado em um best seller, o filme conta a história de Henry (Eric Bana) que tem uma condição estranha: sem qualquer aviso prévio, de repente ele começa a desaparecer e viaja para uma outra época.





Por alguma mutação genética ainda desconhecida, ele é um viajante involuntário que acaba indo para lugares/épocas importantes para a sua própria história. É assim que ele conhece Clare, uma menina que ele visita por vários anos até que se encontram quando ela já está crescida e ele ainda é jovem demais para tê-la visitado.





Assim começa a história de amor dos dois, que segue o caminho natural de namoro - noivado - casamento - etc. Qualquer relacionamento é complicado, mas a graça desse é que Henry desaparece nos momentos mais inoportunos, muitas vezes passando vários dias fora e outras aparecendo com outra idade.





Esse é daqueles filmes que não dá pra pensar em lógica, como Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança, é uma história de amor poética e um pouco maluquinha, que conta com as sempre ótimas atuações de Eric Bana (aliás, é preciso ver Chopper para entender o quão bom ator ele realmente é) e Rachel McAdams.

Recomendado para os românticos e apreciadores de filmes fofos em geral.

See ya!

terça-feira, outubro 13, 2009

Tarantino trucida Hittler


Buenas,


Pois é, na sexta passada, eu como boa fã de Tarantino, fui ao cinema assistir Inglorious Basterds. O filme mais bem sucedido do diretor desde Pulp Fiction, retrata várias histórias (fictícias) passadas na França invadida por Hittler e os nazistas. O chamariz principal é Brad Pitt, como comandante de uma tropa de elite de judeus americanos (ou naturalizados) que vai à França com o único propósito de matar nazistas da forma mais violenta possível. Bem Tarantino.


Na prática, o filme mostra pouco sobre essa tropa e Brad Pitt é um coadjuvante. Grande parte do filme mostra outras tramas, em especial a história da judia francesa Shosanna, que escapa do massacre que mata sua família inteira para, anos depois, por um acaso do destino, ter sua vingança triunfal. É aí que as histórias se entrelaçam.


Achei sensacional a parte de Brad Pitt no filme que, apesar de pequena, é a mais cômica. Muita violência e tramas entrelaçadas trazem o melhor de Tarantino de volta às telas. Para quem gosta do mestre, um prato cheio!


Eu continuo achando que Reservoir Dogs ainda é o melhor filme dele, mas Basterds não deixa de ser ótimo.


See ya!!